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domingo, 15 de novembro de 2009

NATUREZA

O vento ruge lá fora...E é triste quando o vento ruge.Parece-me que a natureza chora querendo partir, ir embora...Talvez o golpe que sofreu tenha sido igual ao meu. Mas quem sabe, nem tanto.E seja só por mim,que ela derrama o pranto.Então manda o vento vir rugir assim,aqui na minha janela como se pudéssemos, eu e ela,num grande abraço, encontrar consolo,para tanto dolo...Mas vejo agora, feliz, que o vento parou.Então não era tanto assim.Foi só um lapso de descontentamento...Ah, natureza, tão amada, tão querida! Não vale a pena acalentar tormento,eu e você sabemos.Amanhã, que ainda existirá, eu sei,nesta mesma janela, onde o vento chorou, eu vou me debruçar, sorridente e ver ali embaixo, o rio...tão lindo e tão contente!

2 comentários:

Alma Acreana disse...

Ilustre Profa. Luísa,
venho saudá-la por este seu espaço tão belo. Tenho um grande apreço pelos escritores de nossa terra, e agora que descobri este espaço voltarei continuamente.

Um forte abraço!

Unknown disse...

Caríssima Professora, gosto muito de tudo que escreve. Esse breve texto da natureza mexeu comigo. Fico refletindo sobre o vento, eu e a janela. Tudo uma simbologia da vida. fantástico. Adorei!
marina

A vida da gente é feita assim: um dia o elogio, no outro a crítica. A arte de analisar o trabalho de alguém é uma tarefa um pouco árdua porque mexe diretamente com o ego do receptor, seja ele leitor crítico ou não crítico. Por isso, espero que os visitantes deste blog LINGUAGEM E CULTURA tenham coerência para discordar ou não das observações que aqui sejam feitas, mas que não deixem de expressar, em hipótese alguma, seus pontos de vista, para que aproveitemos esse espaço, não como um ambiente de “alfinetadas” e “assopradas”, mas de simultâneas, inéditas e inesquecíveis trocas de experiências.