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quarta-feira, 27 de abril de 2011

REQUISITOS PARA COMPETIR NO MERCADO DE TRABALHO

Há poucas décadas, ter um curso superior ou uma pós-graduação era o grande diferencial para se conseguir um emprego. Hoje, com o mercado altamente concorrido e a necessidade maior de capacitação, o que antes era uma vantagem tornou-se, praticamente, um perfil padrão.

Em verdade, o diferencial competitivo, hoje, não está na formação ou mesmo nos cursos de graduação, MBA e pós-graduação. Na era da modernidade as empresas precisam de muito mais do que apenas profissionais formados. Elas precisam de pessoas capazes de ofertar várias competências, simultaneamente, sendo que a formação é apenas uma delas. Enumeram-se, a seguir, algumas dessas competências.

Autodidatismo: Ficar atento à quantidade de informações novas que circulam no mundo e procurar está sempre atualizado.

Reciclagem: A palavra de ordem do mundo atual é mudança. Por isso, muitas vezes o que se aprendeu na escola não é mais adequado e precisa ser reciclado, atualizado, aprimorado. O mundo muda, evolui.

Praticidade: Experiências anteriores são importantes para dar dinamicidade às ações que a pessoa executa.

Capacidade de agregar novos conhecimentos: Através das experiências obtidas com as pessoas que se conheceu e com quem se interagiu foi possível aprender muito. Todos somos professores e alunos ao mesmo tempo.

Domínio de idiomas: Dominar bem a língua pátria e conhecer o idioma mais presente no mercado de trabalho. Grande parte da literatura técnica em muitas áreas e muito conteúdo disponível na Internet está em inglês.

Domínios de mídias: Ter familiaridade com Informática e Internet ajuda muito a desempenhar bem a maioria das funções e a dar continuidade ao aprendizado nessa área.

Valores morais e éticos: Principalmente para cargos de liderança, pois já se foi o tempo em que o chefe era alguém que mandava. Hoje o gestor é aquele profissional que representa um exemplo a ser seguido por todos.

Coragem – Para tomar decisões e correr o risco de errar, ao invés de viver se escondendo atrás de atitudes burocráticas e medrosas..

Criatividade: Não se aprende a ser criativo na escola. Criatividade tem a ver com a liberdade de pensamento. É se permitir, inovar, arriscar e até mesmo se expor ao ridículo. Hoje, as empresas precisam de respostas e saídas criativas para os problemas que surgem.

Boa comunicação: É importante articular corretamente as idéias, estabelecer relações lógicas, coerentes e claras entre os fatos, bem como saber se expressar bem através da escrita. A linguagem é um diferencial significativo.

Por fim, são importantes, as competências relacionadas ao comportamento, pois a maioria dos profissionais é admitida em função do conhecimento, mas, em geral, as pessoas são demitidas por mau comportamento.

Inteligência emocional: É maior a necessidade de interagir e de agir como equipe. Saber se relacionar é fundamental na formação de equipes fortes e unidas.

Capricho, preocupação e zelo: Toda empresa deseja um profissional que desempenhe suas funções com esmero.

Iniciativa para resultados: Não se aprende na escola ser proativo e disposto a perseguir suas metas. O mundo exige profissionais ágeis, disciplinados.

Simpatia: Ser cortês, não falar mal dos outros, não participar de fofocas, ser prestativo e estar sempre pronto a colaborar. Tudo isso ajuda, faz com que as coisas fluam e amizades sejam conquistadas.

Espírito empreendedor: Ser responsável e gerir seu “pedaço”, seu tempo, suas tarefas, organizar-se para que possa render.

Resiliência: Significa a capacidade do indivíduo em lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão e situações adversas (choque, estresse) sem surtar e, principalmente, conservando o mesmo perfil psicológico.

Nota-se que em meio a tantas coisas importantes, uma formação torna-se, apenas, mais um item e, em alguns casos, pode ser algo secundário. Não se deseja dizer que a formação não seja importante, todavia não é suficiente para constituir um bom profissional. Há gente com diplomas que não servem para fazer nada e até atrapalham a vida de uma empresa, organização, repartição, unidade, setor etc.

Lamentavelmente a maioria dos Departamentos de Recursos Humanos das empresas não percebeu isso e insistem em endeusar certas pessoas ultrapassadas, que estão fora da realidade do mundo, estagnadas no tempo. Com essa política preterem excelentes profissionais pelo simples fato de estes não terem um diploma colhido nas universidades. Esquece-se que hoje o mundo exige mais do que diplomas. A pessoa precisa reunir um elenco de competências capazes de agregar valores intelectuais, morais, contemporâneos, apresentando-se com capacidade de gestão, decisão e acerto, na maioria das questões, requisitos essenciais ao fluir da empresa. Então, investir em pessoas que respondam às exigências do mercado global é um modo seguro de sucesso para qualquer empresa, seja ela pública ou privada.

DICAS DE GRAMÁTICA

COMO FICA O USO DO PORQUE?

Porquê - É um substantivo, por isso somente poderá ser utilizado, quando for precedido de artigo (o, os),pronome adjetivo (meu(s), este(s), esse(s), aquele(s), quantos(s)...) ou numeral (um, dois, três,quatro). Ex.: Ninguém entende o porquê de tanta violência.

Por quê - Sempre que a palavra que estiver em final de frase, deverá receber acento, não importando qual seja o elemento que surja antes dela. Ex.: Ela não me ligou e nem disse por quê.

Por que - Usa-se quando houver a junção da preposição por com o pronome interrogativo que ou com o pronome relativo que. Para facilitar, dizemos que se pode substituí-lo por por qual razão, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual. Ex.: Por que não me disse a verdade? = por qual razão.

Porque - É uma conjunção subordinativa causal ou conjunção subordinativa final ou conjunção coordenativa explicativa, estará ligando duas orações, indicando causa, explicação ou finalidade. Para facilitar, pode-se substituí-lo por já que, pois ou a fim de que. Ex.: Não saí de casa, porque estava doente. = já que

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A vida da gente é feita assim: um dia o elogio, no outro a crítica. A arte de analisar o trabalho de alguém é uma tarefa um pouco árdua porque mexe diretamente com o ego do receptor, seja ele leitor crítico ou não crítico. Por isso, espero que os visitantes deste blog LINGUAGEM E CULTURA tenham coerência para discordar ou não das observações que aqui sejam feitas, mas que não deixem de expressar, em hipótese alguma, seus pontos de vista, para que aproveitemos esse espaço, não como um ambiente de “alfinetadas” e “assopradas”, mas de simultâneas, inéditas e inesquecíveis trocas de experiências.