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sexta-feira, 27 de julho de 2012

AVALIAÇÃO DO PISA NO BRASIL

 

O Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) é hoje o principal exame para medir a qualidade da educação no mundo. As provas são aplicadas a cada três anos, desde 2000. Os resultados de 2009, sua última edição, mostraram o Brasil em uma situação delicada: no 53º lugar entre 65 países.

Com 401 pontos (em uma escala que vai até 800), o Brasil ficou -- na última avaliação --bem abaixo da média dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (496) e atrás de Trinidad e Tobago, Bulgária, México e Turquia. Contudo, mesmo negativado, o resultado representou uma evolução significativa. Pois em relação ao ano de 2006, o Brasil subiu 33 pontos, uma melhora que só foi menor do que as do Chile e Luxemburgo. Em 2000, o país amargou a lanterna na classificação, que na época incluía 45 nações.

O Pisa é um programa internacional que avalia sistemas educacionais de 65 países, incluindo o Brasil. Nessa avaliação, examina o desempenho de estudantes na faixa-etária dos 15 anos, idade média do término da escolaridade básica obrigatória na maioria das nações. O indicador é desenvolvido e coordenado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

As questões importantes que deseja saber: a) Se os estudantes estão preparados para os desafios do futuro; b) Se os alunos conseguem refletir, argumentar e se comunicar com eficiência; c) Se os estudantes têm capacidade de continuar aprendendo por toda a vida. Essas são algumas das questões que o Pisa (Programme for International Student Assessment), programa de avaliação internacional de estudantes, em tradução livre para o Português, pretende responder.

O Pisa, hoje, avalia três áreas do conhecimento: Leitura, Matemática e Ciências. Os resultados são classificados em seis níveis, sendo 1 o pior e 6 o melhor. Em Leitura, apenas 0,1% dos estudantes brasileiros alcançaram o nível 6, enquanto em Ciências nenhum estudante alcançou esse nível. Em Matemática, o resultado brasileiro, 386 pontos, ficou abaixo até da meta estabelecida pelo Ministério da Educação (MEC), de 395.

Entre os estados brasileiros, o melhor resultado foi do Distrito Federal, com média geral de 439 pontos, seguido por Santa Catarina (428), Rio Grande do Sul (424), Minas Gerais (422) e Paraná (417).

A última edição do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), foi realizada em maio de 2012, sob novos moldes. Isso porque houve inovação com a aplicação de uma prova eletrônica, diferente daquela em papel, para uma subamostra de 256 escolas brasileiras (a amostragem total da avaliação é de 25 mil alunos, o que envolve 902 escolas).

Em países no exterior, a Finlândia atingiu a marca de 536 pontos em Leitura, 541 em Matemática e 554 em Ciências – média geral de 543 pontos. Entre os 10 países mais bem colocados no “ranking”, cinco são asiáticos (China, Coreia do Sul, Cingapura, Japão e Hong Kong), dois ficam na Oceania (Austrália e Nova Zelândia), um nas Américas (Canadá) e dois na Europa (Finlândia e Holanda).

Nas últimas décadas, o Brasil tem executado diversas avaliações visando o mapeamento da atual situação educacional no país, em todos os níveis de ensino. Na Educação Básica há a PROVINHA, a PROVA BRASIL e o ENEM aliados ao Censo Escolar. No Ensino Superior tem-se o ENADE aliado ao Censo e à visita in loco de Comissões de Avaliadores. Na pós-graduação tem-se uma série de critérios da CAPES para autorização e reconhecimento dos cursos de pós-graduação.

Essa avalanche de avaliações, determinadas pelo MEC, através do SAEB, intensificam as discussões no campo da avaliação, sejam estas conceituais ou práticas. Com todo esse esforço o país deve encontrar meios eficazes para combater: o índice de analfabetismo, a evasão escolar, o despreparo profissional daqueles que chegam ao mercado de trabalho, a formação dos professores. Essas questões exigem estudos e pesquisas que apresentem dados consistentes, análises adequadas, favorecendo a conscientização de gestores e educadores para que sejam tomadas decisões visando modificar o perfil da educação brasileira. O professor, como “educador do mundo”, deve ser pessoa disciplinada, bem preparada, ética, responsável, educada, um exemplo para aqueles que passam por suas mãos. Sem que o professor possua essas qualidades nenhuma política educacional prospera.Então, em primeiro lugar, vem a qualidade, qualificação, perfil, dos profissionais em Educação. O Brasil precisa adotar política rígida para aqueles que desejam se professores. São estes profissionais que preparam todos os outros no mundo inteiro. Saber selecionar e preparar bem os educadores é tarefa urgente ao Brasil.executado

DICAS DE GRAMÁTICA

JÁ É MEIO-DIA ou JÁ SÃO MEIO-DIA?

- O verbo ser, quando indicar horas concordará com o numeral a que se refere. Claro está, então, que ficará no singular, ao indicar "uma hora", "meio-dia", meia-noite" ou "zero hora" e no plural nas demais horas do dia. O correto, então é dizer: Já é meio-dia, vamos almoçar.

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A vida da gente é feita assim: um dia o elogio, no outro a crítica. A arte de analisar o trabalho de alguém é uma tarefa um pouco árdua porque mexe diretamente com o ego do receptor, seja ele leitor crítico ou não crítico. Por isso, espero que os visitantes deste blog LINGUAGEM E CULTURA tenham coerência para discordar ou não das observações que aqui sejam feitas, mas que não deixem de expressar, em hipótese alguma, seus pontos de vista, para que aproveitemos esse espaço, não como um ambiente de “alfinetadas” e “assopradas”, mas de simultâneas, inéditas e inesquecíveis trocas de experiências.