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quinta-feira, 31 de julho de 2014

JUST FOR YOU



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O que adoro em ti,
Com certeza, é essa aura de luz,
Um ser completo, sincero que seduz.
O que adoro em ti,
Sem nenhuma dúvida, é o caráter sereno,
Ser sincero, correto, pleno,
A ninguém mente ou engana,
A beleza nasce da alma plana.
O que adoro em ti,
Não é a tua inteligência,
Não é o teu espírito sutil,
É o ser valoroso e varonil,
Que faz bem nesta vida,
Sempre presente na acolhida,
Dando um abraço,
E fazendo do amor um laço.
O que adoro em ti,
Não é o gosto musical,
É o dia a dia nunca igual,
Uma presença doce, constante,
Serena e bela como a linha do horizonte.















ETERNO AMOR

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Não chame meu amor de idolatria,
Ele é sincero, fiel, a um somente se alia,
Não chame meu amor de sonho ou fantasia,
Ele serve à vida de guia,
Sempre inalterável, grande em presença,
Nunca sonha sozinho por minha crença,
E ao belo não faz diferença.
Por ele eu canto e me exprimo,
Com voz suave canto e rimo,
Nós dois num mesmo ser,
Hoje e em todo amanhecer.











DÁ-ME A TUA MÃO

 

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Dá-me

a tua mão:

Vou agora te contar

como entrei no inexpressivo

que sempre foi a minha busca cega e secreta.

De como entrei

naquilo que existe entre o número um e o número dois,

de como vi a linha de mistério e fogo,

e que é linha sub-reptícia.

Entre duas notas de música existe uma nota,

entre dois fatos existe um fato,

entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam

existe um intervalo de espaço,

existe um sentir que é entre o sentir

– nos interstícios da matéria primordial

está a linha de mistério e fogo

que é a respiração do mundo,

e a respiração contínua do mundo

é aquilo que ouvimos

e chamamos de silêncio.

Clarice Lispector

QUEM SOU EU

 

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Sou uma pessoa feliz,
Amo muito a vida
E dela sou aprendiz.
Tenho várias paixões,
Mas, como qualquer um,
Possuo imperfeições.
Se os caminhos desta vida
Ainda não os sei de cor,
Pelo menos busco,
A cada dia,
Tornar-me alguém melhor.

terça-feira, 29 de julho de 2014

I LOVE YOU

 

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Eu penso em ti e fico feliz,

Por saber que temos afinidade,

Que estamos olhando os sonhos nossos com lealdade.

É importante que a gente se compreenda,

Sinta-se, se entenda,

Nos bons momentos de cada dia,

E ouvir o canto alegre a falar da magia:

I Love you...

I Love you...

I Love you...

É maravilhoso saber que tenho você do meu lado,

É um sentimento simples e repleto de significado.

Estar apaixonada é querer estar sempre juntinho,

Partilhar a vida de mansinho,

E dizer com jeitinho:

I Love you...

I Love you...

I Love you...

Somos o universo na poesia,
O céu e as estrelas no infinito,
O nosso amor é mais que bonito,
Nada se compara ou se explica,
O alfabeto não tem palavras na escrita
Para enfeitar no amor o nosso grito,
Nenhum segundo será pouco para dizer:

I Love you...

I Love you...

I Love you...

És o meu sol eu a tua lua,
A vida traçada em beijos de carinho,
O respeito na palavra e pele nua,

Escrita em pergaminho...

Juntos no mesmo caminho,

Dizendo baixinho:

I love you...

I Love you...

I Love you...

Você, na mais exata medida, deu o toque de partida,

Alimentou minha paixão,

Fez renascer a esperança perdida no coração,

Você me conquistou rapidamente,

Plantou a sua semente que logo brotou em flor.

E em um desenho de rara magia,

Aos poucos você solidificou o nosso amor.

Você é como as estrelas no firmamento,

Presente o meu pensamento:

I love you...

I Love you...

I Love you...

É como se fosse um presente que a vida,

Gentilmente, deu-me alegria,

E posso afirmar com verdade

Que até mesmo na saudade,

Você enfeita a minha vida.

Você, razão do meu puro sorriso,

Faz-me perder o juízo nos momentos de amor.

Estarei sempre ao teu lado,

Com o coração apaixonado, seja lá onde for,

A cantar as palavras mágicas:

I love you...

I Love you...

I Love you...

A VIDA NÃO É UM TRIBUNAL


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Há tanta gente que vive à procura do “sentido da vida” e nunca tem a exata resposta. Isso porque o sentido da vida constitui um questionamento filosófico acerca do propósito e significado da existência humana e do viver no mundo habitado por pessoas, todas diferentes umas das outras. E essa reflexão de hoje lembra a afirmação do filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard, em harmonia com a máxima do clássico indiano Bhagavad Gita (cap III, v.35), que diz assim:“Mais vale cumprir o próprio dharma, ainda que de forma imperfeita, do que cumprir de maneira perfeita o dever de outrem”.
Eu sei que muita gente se martiriza por aquilo que não alcança na vida. E, por esse caminho de suplício, acredita que o ‘sentido da vida’ reside em ter casa luxuosa, namorado, dinheiro no banco e no bolso, casa de praia, carros novos na garagem, iate, casa na praia, no campo, muitos amigos, participar de festas etc. Mas eu acredito que o segredo da felicidade não está nos bens materiais ou nas pessoas. Está na alma de cada um de nós, naquilo que somos. É no encontro consigo mesmo que se dá essa comunhão. Não pertencemos a ninguém e também não somos donos de ninguém. As pessoas se dão, se amam, se respeitam, fazem trocas. Por isso tudo não podemos agir como se a vida fosse um tribunal. O melhor que se faz é deixar de ser “juiz” de si e dos outros e passar a ouvir a voz do coração.
Também sinto que o importante, na vida, é ter consciência que não somos seres perfeitos. Se assim olhamos, então por que procurar e exigir a perfeição no outro quando não a temos dentro de nós? Cada pessoa deve viver com aquilo que carrega dentro de si, com autenticidade, firmeza, compromisso, lealdade. Não adiante viver na mentira, enganar, fingir que ama, sair pelo mundo a demolir sentimentos, pessoas, famílias.
Outro lado importante no ‘sentido da vida’ é a pessoa assumir os próprios sentimentos. Isso é ato de coragem, nunca de covardia. Nunca se deve dizer SIM para agradar alguém. O SIM, deve vir do coração, dos sentimentos que se tem, da convicção daquilo que se deseja. Cada pessoa deve lutar por seus sonhos, embora eles pareçam distantes. Diz o escritor Richard Bach que “longe é um lugar que não existe”. Com determinação e coragem a gente viaja o mundo. E encontra os sonhos mais longínquos.
Ainda, eu acredito que não se deve contar receios pessoais aos outros. Eles não estão dentro de nós, não conhecem nossa alma nem sempre nos guardam no coração com o carinho desejado. Logo sairão dizendo coisas não ditas, distorcendo as nossas emoções. E essas emoções são tão pessoais que somente a própria pessoa sabe o sentido e valor delas. Então é prudente confiar em critérios próprios.
Por tudo que aqui escrevo e ainda pelo que não digo, viver é uma experiência fantástica. Por isso não se deve permitir que alguém fira esse bem sagrado que é a nossa vida, o nosso coração, o nosso jeito de sentir o mundo e as pessoas. O mundo tem muitas coisas boas a oferecer para quem tem a ousadia de buscar e a sabedoria para ler aquilo que muitas vezes fica diante de nós apenas uma vez. Isso tudo conduz ao comportamento de agir sempre com verdade para ler a vida com os olhos do coração, um caminho, sem dúvida, chamado felicidade.
Quando falo dos “olhos do coração’, refiro-me ao Amor como base da vida. Pois eu sei que há pessoas que se anulam em nome de falsas verdades, falso amor, e acabam sozinhas, na escuridão. Há quem invista tudo nos outros e depois não tem uma mão para apertar, um corpo para abraçar, um coração a pulsar junto ao seu e um “Amor para chamar de meu”, como diz o Rei Roberto Carlos. E todas as pessoas precisam de carinho, afeto, diálogo, troca, cumplicidade, respeito, amizade.
Entendo que o primeiro ‘sentido da vida’ é senti-la, o segundo, vivê-la e o terceiro: conseguir realizar continuamente os dois. Esse é o caminho feliz! A vida guarda a sabedoria do equilíbrio que cada um deve ter diante do outro e da vida. Dizem ser a luta indispensável para realizar as metas da alma, ou seja, a felicidade não exige luta, requer amor e respeito a si. E essa felicidade é feita de pequenas pérolas que a pessoa cultiva a cada dia, a cada hora, a cada segundo, usando as armas que carrega no interior do coração. O ‘sentido da vida’ é como o desabrochar das flores em cada primavera.
 
DICAS DE GRAMÁTICA
MAL CHEIRO ou MAU-CHEIRO?
- Mal opõe-se a bem e mau a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.
FAZEM CINCO ANOS ou FAZ CINCO ANOS?
- Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.
HOUVERAM MUITOS ACIDENTES ou HOUVE MUITOS ACIDENTES?
- Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes./ Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.















quinta-feira, 24 de julho de 2014

SENTIDO DA VIDA




O sentido da vida constitui um questionamento filosófico acerca do propósito e significado da existência humana e do viver no mundo habitado tantas pessoas, todas diferentes umas das outras. Eu sei que muita gente se martiriza por aquilo que não alcança na vida. Mas o segredo da felicidade não está nos bens materiais ou nas pessoas. Está na alma de cada um de nós, naquilo que somos. É no encontro consigo mesmo que se dá essa comunhão. Não pertencemos a ninguém e também não somos donos de ninguém. As pessoas se dão, se amam, se respeitam, fazem trocas. Por isso tudo não podemos agir como se a vida fosse um tribunal. O melhor que se faz é deixar de ser “juiz” de si e dos outros e passar a ouvir a voz do coração.
É fundamental ter consciência que não somos seres perfeitos. Então, por que procurar a perfeição nos outros? Importante é cada ser viver a pessoa que carrega dentro de si, com autenticidade, firmeza, compromisso, lealdade. Assumir os próprios sentimentos é ato de coragem, nunca de covardia. Nunca se deve dizer SIM para agradar alguém. O SIM, deve vir do coração, dos sentimentos que se tem, da convicção daquilo que se deseja. Não se deve contar receios pessoais aos outros. Eles não são você, não conhecem sua alma e nem sempre te guardam no coração deles. Confie em seus próprios critérios.
Sinto que o viver é uma experiência fantástica, por isso não se deve permitir que alguém fira esse bem sagrado que é a nossa vida, nosso coração, nosso jeito de sentir o mundo e as pessoas. O mundo tem muitas coisas boas a oferecer para quem tem a ousadia de buscar e a sabedoria para ler aquilo que muitas vezes fica diante de nós apenas uma vez. Por isso cada ser deve ser verdadeiro para ler a vida com os olhos do coração, pois esse é o caminho da felicidade.
Eu sei que o Amor é a base da vida. Também sei que há pessoas que se anulam em nome de um falso amor e acabam sozinhas. Há quem invista tudo nos outros e depois não tem uma mão para apertar, um corpo para abraçar, um coração a pulsar e a falar palavras de carinho, afeto, cumplicidade, amizade. Não tem uma mão para segurar e pensar consigo: eu tenho ao meu lado alguém que gosta verdadeiramente de mim. Esse tipo de gente vive para os outros, esquece-se que ninguém vai viver sua vida, caminhar, conversar, passear, dormir , acordar junto.
O amor verdadeiro nunca faz sofrer. Traz alegria, motivação e prazer, age sempre com o poder de harmonizar, compreender as relações humanas, nunca diminuir o outro ou apontar o dedo no nariz. A vida não deve punir e sim ensinar. Então é melhor escolher a comédia e largar o drama. Conhecer-se é fundamental, saber avaliar aquilo que lhe dá prazer é respeitar os próprios sentimentos. Nunca esconder-se para os outros e menos, ainda, para si. Por tudo isso eu acredito que a vida guarda a sabedoria do equilíbrio que cada um deve ter diante do outro e da vida. Dizem ser a luta indispensável para realizar as metas da alma, mas eu acredito que a felicidade não exige luta, requer amor e respeito a si. E essa felicidade é feita de pequenas pérolas que a pessoa cultiva a cada dia, a cada hora, a cada segundo, usando as armas que carrega no coração.




sexta-feira, 18 de julho de 2014

CORAÇÃO DA MATA






Como dizia o poeta,
Quem já passou pela vida e não viveu,
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu.
Andei pelo mundo à procura de sonhos,
Grandes e pequenos em tamanhos,
Mas a todos eu buscava sem distinção,
Pelo ideal de vencê-los com determinação.
Quem nasce na beira de um rio,
No seio da floresta,
Sabe que por vezes há desvio,
Para uma distância incerta.
Muitos dias senti frio, temor e desconfiança,
Ao sair do mato e ver gente sem esperança,
A tropeçar no caminho, sem lutar pela vida,
Sempre esperando a mão da família querida.
Embora eu tenha um nome e por ele faça zelo,
Nunca dele lancei mão para obter algum selo,
Os ideais, os sonhos que buscava,
Somente minha força eu usava.
Em tudo coloquei meu preço,
Virei o mundo do avesso,
Com respeito e dignidade,
A ninguém fiz desfeita ou maldade,
O caminho foi o da lealdade.
Também nunca agi por oportunismo,
Esse mal  não carrego comigo.
A tudo que tinha valor,
Com o suor no rosto fui ao labor,
E enfrentei muitos dragões,
Na bocarra muitos grilhões,
Que teria para vencer,
Com coragem, audácia, atrevimento,
Sempre a olhar o amanhecer,
Sem nenhum constrangimento.
Eu fiz na vida um desafio,
De vencer a batalha medonha,
Ganhar minha liberdade risonha,
E, depois, voltar à beira do rio
Para dizer, com orgulho e satisfação,
Venci os desafios,
Trago a ti uma medalha na palma da mão.








































quinta-feira, 17 de julho de 2014

DECLARAÇÃO D’ALMA

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Abri minha alma,
Como se abrisse as portas
Da minha casa para ti.
Invadiste rapidamente a casa,
Pisando sobre as flores que plantei.
Andei e caminhei contigo,
Sempre no desejo incontido,

De realizar o sonho que sonhei.
Mas os dias foram difíceis,
Vi coisas indescritíveis.


Então o que fiz eu?
Amei,
Sofri,
Gritei,
Me rasguei,
Me entreguei,
Me anulei,

Me decepcionei,
Me perdi...

Me transformei em boneca de cetim,

Acomodada no canto assim,
Amassada,
Pisada,
Mais uma vez enganada...
Valeu?!
Não sei...
Não tem outra vez!
Mas se não o fizesse,
Carregaria a sensação

De não ter dado outra oportunidade ao meu coração.
Os sentimentos de hoje são sementes da vida,
Que se quedam abandonadas no tempo da cor envelhecida,

E não mais brotam,
Fenecem levando a ferida,
Que foi causada na minha vida.
















A vida da gente é feita assim: um dia o elogio, no outro a crítica. A arte de analisar o trabalho de alguém é uma tarefa um pouco árdua porque mexe diretamente com o ego do receptor, seja ele leitor crítico ou não crítico. Por isso, espero que os visitantes deste blog LINGUAGEM E CULTURA tenham coerência para discordar ou não das observações que aqui sejam feitas, mas que não deixem de expressar, em hipótese alguma, seus pontos de vista, para que aproveitemos esse espaço, não como um ambiente de “alfinetadas” e “assopradas”, mas de simultâneas, inéditas e inesquecíveis trocas de experiências.