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quinta-feira, 30 de julho de 2015

ESTAÇÕES DA VIDA

Luisa Karlberg

Vida

 

Há quanto anos vi florir os meus pensamentos

Tal a primavera, estação dos encantamentos,

Que o beija-flor bebe o néctar dos mananciais,

Dos jasmins, cerejeiras, azaleias e roseirais.

 

As gotas a nutrir, nas doçuras do mel,

As patativas, os sabiás, as noivas de véu

Aurora a sorrir, a renovar sonhos agora,

Das tristezas, desilusões de outrora.

 

Virgem minha protetora, sua bênção eu peço,

Desta minha vida arrebatada e insubmissa,

Que pelos caminhos incertos tropeço.

 

Eu quero amar, zelar, respeitar o marido,

Sem submissão, rebeldia ou insensatez,

Mas ser mulher altiva, sempre seblante erguido.

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A vida da gente é feita assim: um dia o elogio, no outro a crítica. A arte de analisar o trabalho de alguém é uma tarefa um pouco árdua porque mexe diretamente com o ego do receptor, seja ele leitor crítico ou não crítico. Por isso, espero que os visitantes deste blog LINGUAGEM E CULTURA tenham coerência para discordar ou não das observações que aqui sejam feitas, mas que não deixem de expressar, em hipótese alguma, seus pontos de vista, para que aproveitemos esse espaço, não como um ambiente de “alfinetadas” e “assopradas”, mas de simultâneas, inéditas e inesquecíveis trocas de experiências.