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quarta-feira, 6 de julho de 2016

NATUREZA ENAMORADA






Se a lua cheia brilhar na noite,
E perfumar teus sonhos e fantasias,
E num gracejo abrasador,
Insinuar momentos de nostalgias,
É verdade, são as luzes dos olhos meus,
Que não querem te dizer adeus...

Se ao caminhar pelas matas
Sentir o aroma da vida,
De folhas secas ou molhadas,
Cheiro de rosas e jasmim,
Ou qualquer coisa assim,
São afagos meus,
Para nunca se esquecer de mim ...

Se escutares o sussurrar da cachoeira,
Caindo em cascatas límpidas,
Não pense serem somente águas,
Ali também estão minhas lágrimas,
Numa saudade de ti açoiteira ...

Se ouvires o canto dos pássaros,
Numa alvorada matinal,
Sou eu a cantar pra ti,
O hino dos enamorados,
A sinfonia do  sol-fa-si
Numa declamação se igual...

Se uma gota de orvalho
Atrevida em tua face salpicar,
E mais outra ainda insistente cair,
É apenas uma lágrima que escorregou,
É essa imensa saudade a me consumir,
Dessa distância que me separa de ti...

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A vida da gente é feita assim: um dia o elogio, no outro a crítica. A arte de analisar o trabalho de alguém é uma tarefa um pouco árdua porque mexe diretamente com o ego do receptor, seja ele leitor crítico ou não crítico. Por isso, espero que os visitantes deste blog LINGUAGEM E CULTURA tenham coerência para discordar ou não das observações que aqui sejam feitas, mas que não deixem de expressar, em hipótese alguma, seus pontos de vista, para que aproveitemos esse espaço, não como um ambiente de “alfinetadas” e “assopradas”, mas de simultâneas, inéditas e inesquecíveis trocas de experiências.