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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

A JUVENTUDE ATUAL NÃO PENSA NO FUTURO




O mundo está mais jovem. O número de pessoas entre 14 e 24 anos nunca foi tão grande, segundo relatório da Organização das Nações Unidas. São mais de 1 bilhão espalhados pelos cinco continentes. Para mim, significa dizer que nunca houve no mundo tanta oportunidade de mudança. Mas os jovens me parecem desinteressados de tudo.
Essa apatia da juventude, essa dependência dos pais, deixa-me preocupada. Como será o amanhã do Brasil de hoje? Temos corrupção para todos os lados. E os jovens, embora digam o contrário, para mim não têm ideologia. Não sabem o que é esquerda ou direita. Confundem política geral com política partidária. Assim, não têm bagagem política. Seus pais não debateram política com eles. Eles sabem lidar bem com seus iPhones, iPads, iQualquer coisa, mas não sabem contra ou a favor do que lutar.
Muitos desses jovens chamam seus papais e mamães para questionar qualquer problema em suas universidades porque eles sozinhos são incapazes. Muitos desses jovens nunca participaram de uma reunião de condomínio, de partido político, de centro acadêmico. Suas turmas não escolhem nem representante de turma. Muitos são contrários ao Bolsa Família, pois seus pais não são beneficiários do programa. Mas acham certo o Terceiro Setor fazer assistencialismo.
Eu penso que o c capitalismo fez esses jovens acreditarem que serão felizes se puxarem o tapete de seu semelhante. Que apenas serão felizes sendo e não cidadãos. Que podem comprar tudo com o dinheiro dos pais e não conquistar o futuro a  felicidade. Por isso cada vez mais nos deparamos com jovens desajustados, sem interesse pela vida, por bens, valores materiais e morais. Encontramos jovens mais preocupados com a beleza, com a imagem do que com o conteúdo. Seus pais querem que eles sejam empreendedores e não pessoas boas. Mas eles não querem empreender e sim viver em casa assistindo TV e jogando vídeo game, conversando no WhatsApp, Facebook e outros mídias. É a geração iPhone, iPad e sem dinheiro. Em casa eles escutam os pais chamarem os políticos de ladrão, mas os vêm  pagando propina para os policiais não aplicarem uma multa de trânsito. Seus pais chamam o prefeito, o governador ou o presidente de mentirosos, mas ensinaram as crianças a mentirem a idade para pagarem menos em shows e cinemas.
Também, os jovens de hoje são mais vulneráveis a insegurança e a irresponsabilidade, por isso envergonham os professores, comportam-se muito mal dentro e fora da escola, não obedecem aos pais, mentem, enganam, fazem muitas coisas erradas, além de passarem muitas horas dormindo. É preciso saber as causas desse comportamento que, maioria das vezes, conduz a juventude ao vício da bebida, fumo e outras drogas. A cultura, também, tem se distanciado cada vez mais do jovem, que não procura ler e permanecer informado e, sobretudo, não possui mais a capacidade de formular opiniões e de analisar fatos.
Pareço não acreditar na juventude? Pelo contrário! Continuo a ter esperanças de que ela possa ser melhor do que a geração de seus pais. Acredito que essa juventude possa sim sair da frente da TV, do Facebook, do Google e do Wikipédia, e possa ler mais livros, discutir mais política, saúde, educação, segurança. Igualmente acredito que sozinhos eles não vão a lugar nenhum, exceto se houver uma boa política educacional e o bom exemplo de bem viver comece nos poderes da República e alcance os lares brasileiros. É preciso pensar o Brasil do amanhã!

DICAS DE GRAMÁTICA


CONTAGIANTE ou CONTAGIOSO?
- Contagiante não é exatamente a mesma coisa que contagioso.
Um entusiasmo contagiante é aquele que se transmite a todos. Ex.: É contagiante a Fé de João Paulo II.
Uma doença contagiosa é aquela que muitos podem pegar. Ex.: A doença de chagas é contagiosa.
Nos dois casos, trata-se de algo que se espalha com facilidade. Contudo, convencionou-se assim: contagiante para as coisas boas; contagioso para as coisas ruins.

PIOR e MELHOR
- Melhor e pior podem ser adjetivos ou advérbios. Embora semelhantes, são coisas diferentes.
Como adjetivos, flexionam-se: noites melhores virão.
Como advérbios, permanecem invariáveis: Nós estamos pior ou nós estamos melhor.

CIDADE LIMPA ou CIDADE LIMPADA?
- Cidade limpa! A regra gramatical é clara. Usa-se limpo com os verbos ser e estar: estava limpo, será limpo. Usa-se limpado com os verbos ter e haver: havia limpado a cidade, terei limpado a cidade?
 


O PORTUGUÊS É UMA REALIDADE MONOLÍTICA NO BRASIL?

          O português é a língua nacional do Brasil e, por isso, a língua oficial. Ter uma língua como própria de um país funciona como um elemento de sua identidade política e cultural. Porém, não há correspondência direta entre uma língua nacional e um Estado. Cada país pode ter mais de uma língua oficial, em virtude de ter na sua história e em sua constituição étnica povos diferentes. Todavia, aqui no Brasil, embora ele seja constituído por culturas diferenciadas, a língua nacional e a língua oficial são uma só. Mas isso não significa dizer que o país é singular, do ponto de vista linguístico. O Brasil é plural porque aconteceu aqui a miscigenação de raças a falar a língua portuguesa.
Assim, observando o uso da língua nacional, o português, no seu funcionamento continental, avista-se que ele apresenta uma diversidade interna muito grande. Há a língua do cotidiano que difere da língua escrita. Há a língua de um grupo social que difere da língua de outro grupo social. Ex.: Garota x Mina x Pitéu; Há a língua de uma região que difere da língua de outra região. Ex.: Semáforo x Farol x Sinal (trânsito); Há a língua de um grupo profissional que difere da língua de outro grupo profissional. Ex.; Tórax x Peito.
A diversidade acima comentada pode ser vista nas diferenças linguísticas entre falantes do Centro-oeste e a do Sul; do Sul e do Sudeste; do Nordeste ou do Norte. E mesmo dentro de uma região é possível notar diferenças significativas. Até mesmo dentro de uma cidade, se ela for grande, estas diferenças podem aparecer. É nesta medida que a língua nacional aparece como uma unidade imaginária, que funciona como a garantia de que todos têm a mesma língua. Essas diferenças entre as variedades de uma língua são, com frequência, chamadas de dialetos.
Então, é ilusão pensar-se que o português, língua majoritária no Brasil, constitui uma realidade monolítica e homogênea. Sujeito ao fenômeno da variação, próprio a todas as línguas, o português do país apresenta diversidade interna correlacionada  com o espaço geográfico, o estrato sociocultural, a faixa etária e o sexo do falante. Desse modo os falantes de diferentes regiões do país mostram diferenças no uso da língua (variação geográfica ou diatópica), bem como falantes que ocupam diferentes lugares na estrutura social (variação diastrática), ou que pertencem a gerações diferentes, ou mesmo falantes que são de  sexo diferente.
Porém, essa diversidade que se observa de falante para falante, chamada dialetal (do termo dialeto) não é a única a ocorrer. A língua varia ainda em outra dimensão, no interior de um dialeto, em função das circunstâncias específicas em que se realiza o ato de fala: conforme o canal utilizado na comunicação, conforme o grau de intimidade existente entre os interlocutores, conforme o assunto tratado, o local em que ocorre a interação. Assim é que, diferentes recursos da língua são mobilizados conforme o falante esteja se comunicando oralmente ou por escrito, conforme a situação de fala permita um estilo mais informal ou exija uma linguagem mais formal (variação estilística ou diafásica).
            Percebe-se, então, ser a língua portuguesa, assim como qualquer outro idioma, uma língua muito viva, rica e colorida além de sua gramática normativa. As inúmeras variedades dessa língua falada por milhões de brasileiros, em diferentes regiões, tradições, idades e classes sociais podem ser entendidas como um tesouro linguístico, um verdadeiro patrimônio cultural de nossa diversidade. Os sabores sortidos das construções sintáticas, dos sotaques e dos vocabulários surgidos na espontaneidade do cotidiano são frutos evidentes dessa fertilidade que denominamos “português do Brasil”, com os matizes que vão de Norte a Sul, do Oiapoque ao Chuí.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

UM OLHAR SOBRE O ENSINO DE PORTUGUÊS





As transformações econômicas e culturais ocorridas no mundo, aliadas à dinamicidade do mercado de trabalho causaram inúmeras mudanças na sociedade brasileira. Por isso, esse mundo contemporâneo está a exigir um profissional que domine a língua portuguesa com maestria, saiba ler um texto e escrever outro.
As novas demandas surgidas, na pós-modernidade, conferiram à leitura e à escrita importância nunca antes alcançada. Todavia em um mundo no qual a aquisição de informação torna-se um diferencial significativo, não basta mais somente aprender a ler e a escrever, é preciso ir além, fazer uso da língua como prática social, como um instrumento, um veículo que permita ao usuário se situar bem na vida cotidiana. Para tanto, faz-se necessário que os referenciais pedagógicos visualizem o ensino escolar como um processo  contínuo de apropriação das práticas sociais, as quais se manifestam através de textos (verbais e não verbais) que transitam nos diversos espaços públicos, formais e informais.
Todo profissional, particularmente aqueles de Língua Portuguesa, deve ter o olhar voltado para a formação de cidadãos críticos e reflexivos. Como afirma Imbernón (2005, p. 15) “formar o professor na mudança para a mudança”. A boa ou a má formação do professor irá refletir nos resultados do ensino e na formação intelectual das pessoas.
O que se deseja, com este texto, é despertar, no professor de língua portuguesa, a consciência para a necessidade de se revisar as práticas de estudo e aplicação da gramática normativa em sala de aula. Espera-se despertar  os espíritos adormecidos e/ou acomodados em práticas antiquadas, no sentido de fazer brotar em cada mestre, o amor pelo ensino e pela disciplina língua materna, fonte importante para a compreensão das demais áreas do conhecimento.
Uma estratégia produtiva, acredita-se, seja a  leitura e a  (re)escritura de textos, vistas como um meio e um fim de se avançar numa educação de qualidade, numa maneira democrática de ler e dizer do mundo, metodologia pautada na inclusão do ser humano no seu próprio mundo. Essa prática redundaria no bom alvo a ser atingido para o aprimoramento da qualidade e da humanização do sistema de ensino de português, calcado em regras, em decoração de normas e não na prática da escrita e elaboração de textos.
Paulo Freire (1994, p. 98), um dos maiores filósofos educacionais do Brasil, disse que “a leitura de mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele”. Essa é uma das ideias mais brilhantes de Freire. A minha leitura de mundo  precedendo e determinando a minha leitura da palavra, e esta sendo fundamentalmente essencial para a continuidade e a ampliação daquela.Neste sentido, poder-se-ia dizer que texto e mundo se confundem: a leitura e/ou a escrita do texto pode decifrar o mundo.
Sabe-se que ler e escrever são, pois, um direito de todos e é dever da escola possibilitar a realização deste processo aos alunos. É desumana a escola  que não viabiliza aos estudantes, em ambiente escolar, o acesso a saberes e práticas que dignifiquem a vida do ser humano enquanto cidadão pensante e agente da sua própria história. A escola é o espaço de abolir preconceitos e estabelecer a democracia e o respeito de uns pelos outros. Assim, a escola é o espaço de incluir os excluídos pela sociedade e pelo mundo. É o espaço de gerar sonhos e colaborar para a realização deles.
Entende-se o educar como uma arte e, assim sendo, ela assume, ao mesmo tempo, as funções de compartilhar saberes, prazeres e sonhos. Tomando esse ponto de vista como válido e relevante, não se pode negar que a arte não exclui. Ela, ao contrário, inclui o leitor/apreciador no mundo que ela cria/traduz/retrata. O artista mescla realidade e fantasia na busca incessante de compreender o seu mundo e os outros mundos, nas tonalidades grave e  agudo.
Igualmente os educadores deveriam assumir a sua função, inspirados nos trabalhos dos artistas (teimando, e sofrendo, e suando, e limando, e fazendo, e refazendo). A educação não está pronta, o ensino também não. A escola deve ser espaço para criar e recriar, não para copiar e reproduzir ideias e sentimentos antigos. É preciso mudar a concepção de práticas educacionais prontas. Assim, agindo, poder-se-ia, talvez,  pensar num mundo mais fraterno, justo e solidário para todos, capaz de ser um lugar comum para abrigar os sonhos humanos.
Assim sendo, a educação como o lugar para abrigar e realizar sonhos é o ideal sonhado pelos bons educadores. E a democracia cultural se alcança através de um processo de distribuição igualitária de  “bens simbólicos”, onde os valores de significações estejam acima dos valores de mercadoria.
O acesso à leitura e à escrita aqui é visto como uma condição de existência dessa democracia cultural. É uma forma de se inserir seres humanos no próprio mundo em que vivem e de onde foram excluídos por não dominarem a leitura/escrita.
         Compreende-se, por fim, ser a linguagem uma capacidade humana de articular significados coletivos e compartilhá-los em sistemas  arbitrários de representação, que variam de acordo com as necessidades e experiências da vida em sociedade. Dessa forma, pode-se atribuir à língua a responsabilidade de construção e “desconstrução” dos significados sociais, o que conduz a situá-la no emaranhado das relações humanas, nas quais se insere o apendiz.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

TER BONS AMIGOS É TER MAIS SAÚDE E FELICIDADE




Ter amigos verdadeiros é um bem precioso na vida de qualquer pessoa. Amigos são pessoas que nos elegeram pelo coração, que gostam da gente com defeitos e virtudes, coisa que os familiares, maioria das vezes, não toleram e vivem a tecer críticas. Os familiares querem a pessoa perfeita, segundo a visão deles. Esquecem-se, maioria das vezes, que cada ser humano possui defeitos e virtudes. Não existe um ser perfeito. Já os amigos nos aceitam como somos.
Para saber quem são nossos amigos, a pessoa deve fazer um flashback, tentar relembrar os momentos mais marcantes que já viveu ou em quais companhias se sente mais feliz. Lembrar com quem a pessoa estava nos momentos mais bonitos e, ainda, naqueles tristes. Certamente estarão na sua história os verdadeiros amigos. Escolhidos a dedo ou impostos pelo acaso, eles servem de combustível para enfrentarmos desafios do dia a dia, dividindo experiências boas e ruins.
Dizem os sábios ser a amizade uma das formas de aprimoramento do ser humano. A amizade rompe as fronteiras do preconceito e torna-se essencial, seja entre colegas, vizinhos, pais e filhos, irmãos, namorados ou marido e mulher. E o nosso corpo agradece. Ter amigos traz benefícios tanto para a saúde mental quanto física. Segundos estudiosos há muitas vantagens quando se cultiva um bom círculo social, em meio a verdadeiros amigos,
Risco menor de doenças - As boas amizades propiciam mais imunidade ao nosso corpo. Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos EUA, identificaram que pessoas muito solitárias, ao longo da vida, tendem a ser mais indefesas, ter noites ruins de sono e sofrer mais com as complicações enfrentadas ao longo da vida, como o estresse. Outro estudo americano, publicado no Journal of the American Medical Association, apontou uma relação entre solidão e o risco maior de ter doença de Alzheimer.
Vida mais longa – A presença de bons amigos aumenta em 50% a chance de a pessoa viver mais. O dado vem de pesquisadores da Brigham Young University, nos EUA, que analisaram 148 estudos feitos durante sete anos e meio. Segundo eles, quem passa grande parte da sua vida sem interações sociais tem um prejuízo relacionado à longevidade que pode ser comparado a fumar cigarros todos os dias, ser alcóolatra ou ser obeso.
Mais otimismo no seu dia a dia – Ter amigos leais e confiáveis propicia uma felicidade contagiante. Essa afirmação resulta de um estudo da Universidade de Califórnia e de Harvard, nos EUA. Durante duas décadas, cinco mil pessoas foram analisadas. Como resultado, a probabilidade de sorrir mais para a vida cresceu em até 60% nos participantes que conviviam com pessoas alegres. É um efeito dominó: se você é otimista, a chance de seu amigo e até do amigo do seu amigo também ficarem felizes é muito maior.
Saúde para o coração – Está comprovado, cientificamente, que vínculos afetivos estimulam as emoções positivas. Essas emoções, por sua vez, influenciam nos batimentos cardíacos. Um estudo que durou dez anos, da Universidade Columbia, nos EUA, mostrou que pessoas normalmente felizes, entusiasmadas e satisfeitas têm menos chance de serem depressivas e apresentam um risco 22% menor de ter infarto ou desenvolver doenças cardíacas.
A melhor forma de dividir seus sentimentos – Ter amigos é uma necessidade natural de todo ser humano, pra poder compartilhar experiências e sensações. A cumplicidade explica a ligação que torna os amigos inseparáveis. A compreensão que existe nesse tipo de relacionamento é profunda e marcada por muitas descobertas em conjunto, diferente do que acontece no ambiente familiar onde as posições estão marcadas. Há aqueles “ditos” melhores do que outros.
Relações amorosas duradouras – A amizade verdadeira é uma espécie de cola, une pessoas, une marido e mulher por muitos anos. Não é tanto o amor que faz essa união duradoura, mas a amizade. Para o psicólogo John Gottman, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, 70% da paixão, do romance e do sexo para os homens decorre da amizade, e a porcentagem é ainda maior para as mulheres.
Amadurecimento longe da depressão - Manter e ter bons amigos ajuda a amadurecer e isso serve principalmente para as crianças. De acordo com um estudo da Universidade do Maine, nos Estados Unidos, apenas um amigo de verdade já é suficiente para ajudar os pequenos a se desenvolverem psicologicamente e mandaram para longe a depressão, a baixa autoestima, a ansiedade e a depressão.
Físico em forma - Ter amigos nos livra de muitos problemas relacionados à depressão e ao tédio. Estudo da Universidade de Bristol, no Reino Unido, apontou que se seus melhores amigos praticam atividades físicas, as chances da pessoa também sair do sofá são grandes. Tudo por conta da capacidade de influência das amizades.

DICAS DE GRAMÁTICA
HAJA VISTA ou “HAJA VISTO, professora?
HAJA VISTA  - É a única expressão correta, pois neste contexto a palavra “vista” é invariável. Mas o verbo “haver” admite concordância com o substantivo a que se refere.
- Ex 1: “Haja vista o ocorrido, não irei trabalhar”
- Ex 2: “Hajam vista os acontecimentos, não irei trabalhar”
Dica: como a expressão “Haja Visto” não existe, deve-se dar a preferência ao uso da forma invariável HAJA VISTA.
A vida da gente é feita assim: um dia o elogio, no outro a crítica. A arte de analisar o trabalho de alguém é uma tarefa um pouco árdua porque mexe diretamente com o ego do receptor, seja ele leitor crítico ou não crítico. Por isso, espero que os visitantes deste blog LINGUAGEM E CULTURA tenham coerência para discordar ou não das observações que aqui sejam feitas, mas que não deixem de expressar, em hipótese alguma, seus pontos de vista, para que aproveitemos esse espaço, não como um ambiente de “alfinetadas” e “assopradas”, mas de simultâneas, inéditas e inesquecíveis trocas de experiências.